domingo, 4 de abril de 2010

continuação 1

Que Deus me perdoe e o Rodrigo também, mas tinha que ir embora sinão eu viraria comida de lobisomem. Ouvi algo correndo e chegando mais perto dos fundos da casa, peguei a chave e entrei no carro. Dei a partida e fui embora, dirigi o mais rápido que pude, e na estrada chorava muito. Pensava na coisa horrível que havia feito, deixado a pessoa que eu amava junto de um monstro horrível, por isso precisava muito achar alguém que o salvasse, e que me ajudasse também, porque se eu não chegasse rápido á um hospital morreria de tanto perder sangue.
No meio da estrada, achei um centro de polícia rodoviária, eles sim poderiam me ajudar, e teriam armas de fogo potentes para matar aquele monstro que tentou me matar. Parei o carro e desci gritando por socorro, até que não agüentei mais a dor que sentia no corpo e cai no chão desmaiada. Acordei em uma cama macia e confortável, vi meus braços cheios de agulhas e medicamentos, não sentia mais tanta dor como eu estava sentindo na casa do campo.
Assim que me viram acordar, um policial, muito bonito, de olhos azuis, cabelos pretos, alto, mais ou menos com um metro e oitenta, másculo, entrou na sala do hospital, para conversar comigo. Todos estavam tentando desvendar o mistério de que: O que havia acontecido com Phellipa Sampaio. Agora me lembrava bem de tudo que não conseguia lembrar, de tudo que aconteceu, como fui parar naquela floresta horrenda:
- Oi Phellipa, eu sou o Delegado Bruno Camargo, gostaria muito de conversar com você !-arrastou uma cadeira e sentou ao meu lado.
-Oi Bruno, é queria mesmo contar a alguém o que aconteceu, para que possam ajudar o meu, amigo.
-Mas e você agora, está bem ? Como está se sentindo ? Porquê me contaram a hora que você chegou ao centro de polícia rodoviária estava sangrando muito e já estava com risco de morrer. – passou a mão em meus cabelos, e tirou alguns fios que estavam em meus olhos
-É, em compensação ao que eu estava ontem, estou bem melhor! Ainda sinto um pouco de dor, mas creio que logo irá passar
-Phellipa, você estava desacordada a uma semana!
- O quê – bateu um desespero em meu coração, em pensar que o Rodrigo já podia estar morto pelo Lobisomem.
-Calma Phellipa, para que possamos ajudar o seu amigo, teremos que saber o que aconteceu com você, e o lugar onde aconteceu esse horrível acontecido. Eu vou ajudar você! – novamente ele pegou em minha mão, e logo senti uma paz de espírito imensa e sabia que ele iria me ajudar mesmo.

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