quarta-feira, 21 de abril de 2010

continuação 13

Me senti forte e preparada para derrotar aquele monstro, porque a luz daquele santo havia chegado ao meu coração. Olhava para a janela, até que a porta da minha sala foi aberta, e escuto passos fortes, e vejo alguém atrás de mim. Era a hora do confronto. Olho para o lado e vejo o rosto de Rodrigo, como da ultima vez, totalmente irritado e nervoso, mas dessa vez ele não me assustara. Me viro e fico cara a cara com o monstro que havia estragado a minha vida, vejo seus olhos vermelhos, demonstrando ódio e raiva. Isso me fez gargalhar, porque quem na verdade deveria estar enfurecida era eu. Minhas gargalhadas o irritaram profundamente, e ele pega em meu braço e diz:
- Como você tem a coragem de rir na minha frente, debochar de mim. Eu que tanto te amei, agora você fica ai toda apaixonada pelo primeiro Zé Mané que parece na sua frente? Não vê que ele está mentindo, está usando você Phellipa? Ele quer me matar, pra que ele seja promovido, ou esqueceu que ele é um tira?
- Rodrigo querido, eu tenho pena de você e sabe por quê? Porque você nunca amou e nunca vai amar ninguém nesta sua vida, quem me usou mesmo foi você, fingiu ser alguém que realmente não é. Agora quer destruir a minha vida, que pelo menos uma vez, no meio desta guerra que você está fazendo, fui feliz, mas muito feliz mesmo, ele que me realizou, me deu apoio e secou todas as lágrimas que você me fez derramar!
- Phellipa, eu te amei tanto. Mas agora eu não consigo mais sentir nada além do ódio e rancor por você. Eu sofri tanto quando você me abandonou lá na casa do campo, que jurei pra mim matar você, mesmo que isso doesse o meu coração. E é isso que eu vou fazer, se eu não posso ficar com você, ninguém mais poderá ficar!

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