domingo, 4 de abril de 2010

continuação 5

Estava super compenetrada na pesquisa até que escuto a campainha tocar, e logo penso que era o Bruno, então grito:
-Pode entrar Bruno, a porta está aberta!
Eram quase quatro e meia da tarde, e a porta foi abrindo bem devagarzinho, fazendo um ruído que me arrepiava toda a espinha, e me fez lembrar de todo o medo que eu passei a algumas semanas atrás. Quem será que era atrás daquela porta?
Rapidamente levantei, e fui correndo a cozinha pegar uma faca, para que pudesse me defender, de quem quer que fosse. Na hora que eu volto para a sala, a porta estava totalmente aberta, e em passos lentos, pisando leve, no chão de madeira do meu apartamento, com a faca apontada para frente. Chegando cada vez mais perto da porta, eu em movimentos rápidos, pulo para a frente da porta, para ver se havia alguém lá, e só podia se ouvir o movimentar do vento, sem nada ter atrás da porta.
Então, quem quer que fosse, estava dentro do meu apartamento já, devia ter entrado enquanto eu fui a cozinha pegar a faca. Sinto uma mão masculina pegando em meu braço, de um modo mais forte, e viro rapidamente, cm a faca apontada para ver quem era, e logo vejo o Rodrigo. Levo um grande susto, pois ele estava perfeitamente bem, sem nenhum ferimento, sem nada, o que me assustou mais ainda. Sua fisionomia era de quem estava totalmente irritado, incomodado com algo. Rodrigo logo solta um grito horrível:
-Como você pode Phellipa? Me deixar lá, sozinho no meio do nada? Arrumo a luz e não vejo mais você ! E ainda por cima chama por outro nome a não ser o meu ? – ele solta meu braço e me joga no chão, fazendo com que meus pontos, e meus ferimentos, doessem mais do que naturalmente já doíam.

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