domingo, 4 de abril de 2010

continuação 3

Algumas semanas se passaram, e logo eu estava totalmente recuperada, e cada vez mais, próxima do delegado Bruno Camargo, aquele homem com alma de garoto, que me ajudava psicologicamente e, com o meu caso, que cada vez mais que eu o detalhava para ele, nós ficávamos mais intrigados.
Quando eu saí do hospital, fui para o meu apartamento, acompanhada do meu mais novo companheiro Bruno, para que nós pensemos mais sobre aquela criatura que havia me machucado, e provavelmente matado o meu amigo Rodrigo.
Cada vez mais que pensava na possibilidade da morte de Rodrigo, me machucava ainda mais, porque ele pode ter morrido por minha culpa, por minha causa. Eu fugi como um gato foge da água, sem pensar nele, que tanto me fez feliz e rir todos esses anos de companheirismo.
Entrei no meu apartamento com Bruno, meia abalada, porque a maioria das coisas que tinham no meu apartamento me faziam lembrar do Rodrigo, porque ele que me ajudou a montar o meu lar, a minha casa. Os objetos, tudo tinha um toque do Rodrigo, aquilo tudo começou a girar e nada eu via, a não ser a imagem do Rodrigo em minha mente. Até que sinto uma mão masculina segurando meu braço, e me girando até que a pessoa pudesse ver o meu estado. Mais uma vez, o meu anjo da guarda mais lindo do mundo, o Bruno, estava do meu lado para me amparar.
Agora, pensando bem, junto do Bruno, eu não tinha culpa da suposta morte de Rodrigo, porque ele foi ver a caixa de luz, mas na verdade não apareceu novamente. Como uma pessoa não daria nenhum grito, nenhum ruído ao ver uma fera como aquela ? Eu e Bruno ficamos muito intrigados com isso.

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